domingo, 26 de junho de 2011

Trabalhadores da educação em Greve na Luta por melhores condições de trabalho e de Vida!

Autonomia e Luta nº 4
Desde 2009 o Sintep MT vem reivindicando o rebaixado piso salarial de 1.312,00 em amarradas negociações com o governo, obtendo apenas respostas negativas. 
Dessa forma mais uma vez nós, trabalhadores da educação somos obrigados a utilizar o instrumento da greve para que possamos conquistar nossas reivindicações e a mínima dignidade diante de um governo que ignora as necessidades dos trabalhadores. Devemos lembrar que a greve é historicamente uma arma de luta da classe trabalhadora e que jamais pode ser banalizada. Nesse sentido, nossa greve deve lutar não apenas pelo salário,  mas também pela implementação  da hora atividade para os interinos e pela posse imediata dos novos concursados. É injusto e até mesmo imoral que professores interinos façam o mesmo trabalho que efetivos e não sejam pagos por ele e que trabalhadores dentro da escola ganhem menos que um salário mínimo; é incompreensível que mesmo todos sabendo das reais vagas para os trabalhadores nas escolas não haja a posse dos concursados e classificados; e chega a ser absurdo como a Secretaria de Educação não possibilita a estrutura mínima para que possamos fazer nosso trabalho. Os prédios de muitas  escolas estaduais estão em ruínas  e as reformas, sob a desculpa burocrática, arrastam-se a passos de tartarugas  por anos. É vergonhoso e agressivo o desrespeito declarado da Secretaria e do governo para com os trabalhadores da educação e  estudantes.

Por Uma greve de luta e não de gabinete...
 Esses já não são grandes motivos para uma greve? Se quisermos mais respeito por nossa categoria, mais qualidade na educação pública, melhores salários e, acima de tudo, se quisermos fortalecer nosso movimento e nossas lutas, temos obrigatoriamente de levantar tais bandeiras. Um Sindicato realmente de luta não poderia, de modo algum, esquecer dessas nossas necessidades, sobretudo, em um momento de greve. Por tudo isso, convocamos os trabalhadores da educação a exigir que nossa greve seja bem mais que salarial e que seja verdadeiramente uma greve de LUTA que faça atos de rua, acampamentos, mobilizações etc. Para isso faz se necessário a formação de comissões de mobilização e greve com a participação de todos trabalhadores envolvendo escolas, bairros e cidade para além da burocracia da direção sindical que é envolvida com a SEDUC e que apóia o governo Silval Barbosa.
Aos ricos o governo dá tudo, aos pobres migalhas...
Esse é o momento de expor as contradições que estamos passando, onde se investe mais de 500 milhões de reais na construção de um estádio de futebol e, ao mesmo tempo se argumenta que falta recursos para construir hospitais, escolas e conceder reajustes que venham recompor os salários dos trabalhadores que atendem a população mato-grossense.  JÁ BASTA de negociações intermináveis e sem respostas efetivas, nossas necessidades são imediatas. Para avançar em novas  conquistas: hora atividade, chamada dos concursados e classificados no concurso e piso salarial unificado para todos os trabalhadores da educação, incluindo os técnicos do ensino fundamental.                                         Vamos à luta, até a vitória!!!

Autonomia e Luta  é um boletim produzido por trabalhadores da educação inconformados com a precarização da educação  e descontentes com o
imobilismo da direção sindical (SINTEP).  

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